Reflexões
A sua percepção de mundo já foi afetada?!
Quais são suas forças quando alguma situação que não estava no "script" acontece?
Quais são os sentimentos que desenrolam-se nessa trajetória?
Os hábitos alteram-se, as emoções ficam evidentes, as preocupações falam mais alto e a histeria coletiva se estabelece.
Nos momentos que passamos por modificações do nosso ciclo de vida ou por intercorrências externas, precisamos respirar: absorver e expulsar, não somente o ar, mas todos acontecimentos até o instante! Alinhar pensamentos e sentimentos para encontrarmos qual caminho vamos seguir, direcionando nossa energia para determinado ponto.
"A dor é inevitável, o sofrimento é opcional!" Tim Hansel
Chorar, gritar, espernear não vai fazer com que a situação desagradável vá embora, entretanto o que EU vou fazer com isso é uma decisão racional, de escolha.
Por: Jéssica Reusch da Cruz

Efêmero
Muitos dos nossos sentimentos que acreditamos SER, são na verdade sentimentos passageiros, ou seja, se você teve, tem, ou vier a ter ansiedade, você não é ansioso (o tempo todo), você esta ansioso ... naquele momento, e isso é LIBERTADOR, pois temos a possibilidade de controle, na qual é interessante aprender a lidar com a situação.
Segundo a neurociência nós não nascemos com nossos circuitos neurais emocionais prontos, eles são construídos no decorrer da nossa história de vida e como lidamos com ela. Estabelecendo oportunidades: mudar nossos hábitos, gerar comportamentos diferentes, reproduzindo controle.
Se temos mais domínio sobre o que sentimos isso significa que deveríamos de ter mais compromisso com nós mesmos!
Fica o questionamento: Quais foram as situações que produziram aprendizado?
Por: Jéssica Reusch da Cruz
Quarentena
Ao longo da nossa história vivemos momentos parecidos com o que estamos passando hoje, o isolamento, esperando para retornar a "normalidade" da vida. Independente dos recursos que hoje possuímos, há novidade e necessidade de pesquisas a serem feitas sobre o vírus, pois ainda falta conhecimento, dito isso o ser humano frente a uma situação nova sente ansiedade, medo, ... e um dos sentimentos mais perturbadores: a vulnerabilidade.
Estamos apresentando fragilidades! Sendo esta uma palavra inconveniente, constrangedora, pois afinal quem gosta de se sentir despreparado/desprotegido?
Notícias, mensagens, informações, chegando a todo momento! Será que sabemos a hora de desligar, respirar fundo, tomar consciência e buscar entender a nós mesmos e o que nos cerca? O quanto isso nos perturba? Em suma essas percepções alteram nossos comportamentos e pensamentos, aliás modifica a nossa forma de ver o mundo!
Os questionamentos são diversos, enquanto estamos confinados há situações que acrescentam, há uma inquietude inquestionável, e o convívio contínuo com outras pessoas nesse período recluso é comum as pessoas começarem a irritar-se com coisas que não incomodavam antes ou que não estavam tão explícitas (conscientes) pela rotina (comodidade).
Exemplos:
"Não gosto quando meu parceiro grita com as crianças, quando elas não obedecem"
"Não gosto quando minha parceira chega batendo as portas"
"O jeito com que não sou acolhida, após desabafar me deixa desanimada"
"Me irrita o jeito com que ele deixa as coisas atiradas quando chega em casa"
"Fico magoada quando ela não me cumprimenta e vai direto falar com os filhos"
...
Imediatamente estas atitudes começam a chamar mais atenção, pois o convívio é maior e estamos a todo momento experienciando nós enxergar!
"E o que eu faço trancada em casa, exausto, por não conseguir modificar o comportamento do outro?"
Será que é esta a pergunta mais assertiva que temos pra fazer nesse momento?
Será que podemos tentar compreender o porque o comportamento do outro nos irrita?
Não seria interessante tentar nós responsabilizar pelas nossas atitudes e tentar modificar o nosso comportamento?
E então comunicar o outro o que nós estressa, aborrece, nós deixa furioso ou puramente descontente?

Me "socorra" é oportunidade ou desafio?
Por: Jéssica Reusch da Cruz
Pandemia
Uma pandemia é o contágio de doença infecciosa que se espalha entre a população localizada numa grande região geográfica, como por exemplo, um continente ou até mesmo o planeta terra.
Atualmente todo o território nacional está sob a condição da transmissão do novo coronavírus, e de um outro aspecto temos uma sociedade que não para, ou seja, que "não pode" paralisar. Quando adoecemos somos questionados sobre nossa produtividade, agilidade, iniciativa e comprometimento, nós seres humanos não temos o direito de adoecer. Diante disso temos o vírus que se beneficia justamente da multiplicação do nosso contato enquanto seres produtivos.
Nesse momento surgem inúmeros questionamentos, pensamentos, sentimentos, todos eles com seus significados e preocupações.
O QUE FAZER? QUANDO FAZER? COMO FAZER?
(Ansiedade)

No entanto vou lhe fazer outra pergunta: Como enxergar a oportunidade em tudo isso?
Fazendo o possível para que os benefícios do vírus não ocorram, ou seja, isolando-se.
A oportunidade é vislumbrarmos novas formas de fazer as coisas que já desempenhávamos antes, a ressignificação precisa ser colocada em prática para que haja espaço para o posicionamento, com propósito de prevenção!
Precisamos agora fazer uma boa utilização do que podemos nos sentir próximos:
a rede mundial interligada @
Entretanto quando estivermos liberados a fazer novamente conexões físicas espero que haja o aprendizado do momento em que ficamos em isolamento, que as nossas relações tenham mais qualidade, significado e sentido quando estivermos ao lado de alguém, quando estivermos juntos!
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Quais são os recursos que você possui hoje? Você enquanto indivíduo se permite crescer, desenvolver, se adaptar e reorganizar a sua singularidade?
A responsabilização destes faz com que os seres humanos se tornem conscientes dos seus atos, além de estarem alertas ao seu progresso, passando credibilidade aos que estão a sua volta, exteriorizando maturidade.
Os movimentos que você faz são importantes, quando você é ativo, cria diferentes possibilidades que traduzem o seu desejo, a sua vontade da busca de respostas por um bem-estar maior demonstram que a palavra acomodação não faz parte do seu cotidiano e a inércia também não se encaixa no seu roteiro.
...Então se o mundo pode te mudar, você também pode mudar o mundo!
Por: Jéssica Reusch da Cruz

Auto Responsabilidade
Você observa que o nosso comportamento gera reações e sentimentos nas pessoas do nosso convívio e que estas estão diretamente relacionadas a nossa forma de expressar?!
Você se responsabiliza? Ou você se vitimiza?
Essas perguntas te despertam ou te incomodam? "Ah pobrezinho ..."
Por: Jéssica Reusch da Cruz

Quem você é?
Você tem por hábito se olhar no espelho e "investigar" quem é você?
Quais são as ferramentas que você busca te conhecer?
Você lê as pistas que o seu comportamento lhe fornece?

O que você tem desejado? Quais são seus planos? Você já parou pra pensar que eles dizem muito sobre você?! Ou você fica idealizando os desejos da sociedade? Além disso, será que você não está se baseando no que os outros almejaram pra você?
Como sua família lhe vê? E os seus amigos? Colegas de trabalho, de faculdade, de cursos, de vida? Qual é o poder que estas pessoas têm de lhe sugestionar/manipular/controlar?
Quais são seus valores?
Se eles são conscientes, logo, você tem o conhecimento.
PS: O que você esta fazendo para ir buscar a (sua) lucidez, se há possibilidade de existirem partes inconscientes?
Por: Jéssica Reusch da Cruz
Eu, Tu, Ele, Nós, Vós, Eles.
Pronomes, correto?
Sendo eles as classes de palavras que substituem o substantivo (nome). Tendo a finalidade de indicar a pessoa do discurso ou situar no tempo e espaço, sem utilizar o seu nome. Resumindo... de um modo geral é utilizado para considerar a pessoa do discurso.
Nesse caso até na gramática, o "eu" vem em primeiro lugar!
Você já parou pra pensar sobre a importância desta disposição?
Por: Jéssica Reusch da Cruz
"O presente não é um passado em potência, ele é o momento da escolha e da ação."
Simone de Beauvoir
A todo instante o "eu" encarrega-se da tomada de decisão, ou seja, legítima as consequências. Essa ação simboliza a responsabilidade, a consciência (ou não) de suas escolhas.
Porque então, temos angústia para decidir se somos livres para? Que impotência é essa? Ou seria potência?
Em que momento você vive?
Como você experiencia?
Há degustação entre o momento da escolha e a ação?
Por: Jéssica Reusch da Cruz

Ser ou Não Ser, Eis a Questão...
Será uma questão de saber ou não o que é o mais nobre para nossa alma?
Será uma dúvida sobre fazer isso ou aquilo?
Será uma perspectiva? Um desejo? Um Incômodo?
Quando nos confrontamos diante as situações corriqueiras e/ou definitivas, angustiantes, a interrogação é categórica, ela esta ali, permanece ali! O problema é a consequência.
(Qual?)
A Escolha!
Por: Jéssica Reusch da Cruz
